Bienvivido y Bienvivida

BUENO, EN EL FONDO, FONDO, FONDO, NO EXISTIMOS.

miércoles, 16 de marzo de 2011

VÍDEOS POESÍA VISUAL

Encontrei a Poesia Visual no meu processo de aprendizagem, ainda aluno de uma escola de arte. Mais tarde a materialização de uma certa forma de aproximação à escrita, que denominei por escripintura, teve o reconhecimento de algumas pessoas que em Portugal são verdadeiramente os poetas visuais, ou pessoas que se aproximam desta problemática. Reconhecer-me poeta visual seria reduzir o âmbito do meu trabalho criativo - e um tanto abusivo do território daqueles que em exclusivo por aqui se movimentam, mas também serei um poeta visual na particularidade de algumas realizações. Todavia a abrangência que aproxima o desenho, a pintura, as letras, e as palavras implícitas ou explícitas, tudo dominado por uma intenção comunicativa, coloca-me uma questão conceptual que devo salientar. A intenção comunicativa começou pela escripintura, valorização do lado arbitrário da escrita, assente num processo de descodificação e codificação dos elementos significantes dessa escrita, as letras, mas também representando a mesma escrita, ou figurando-a. Escrevendo o indizível, complementares dimensões simbólicas são uma exigência, e de um modo abrangente da mesma imaginação clarificadora de algo pré-existe, ou o próprio sentido criativo exige-me a experimentação mais sintonizada - requerida pelos próprios desafios da arte postal, da arte processada por meio da internet e, por que não dizer, de um entendimento reportado à Poesia Visual. Toda a arte do desenho e da pintura assume-se Poesia, e se não é Poesia Visual, é com certeza Visual, no todo e nos particulares desenvolvimentos, que reúno e são as diferenças do mesmo. A própria escrita existe para que a obra seja obra, e assim este texto faz parte dela.
Emerenciano.
Porto, 2009-09-23


RODOLFO FRANCO. Antropólogo de formación, diseñador gráfico de profesión, poeta y artista de vocación, además tiene la pretensión de llegar a mago. Nace en Brasil y vive en España desde 1989 donde, destacamos, co-editó la revista Delta Nueve y publicó los libros 22 Corazones y Álbum de Cromos. Ha colaborado en diversos libros colectivos, revistas, catálogos, webs, exposiciones , encuentros y festivales, contando su trayectoria con más de trescientas participaciones en publicaciones y eventos en catorce países. Obra tanto en español como en portugués y desde varios frentes: formas clásicas, jaicus, poemas concretos, poemas visuales, videopoemas, performances, canciones y practica procedimientos ludolingüísticos como los palíndromos y los anagramas. Además es miembro integrante del grupo musical Comando Macondo y agitador cultural.

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